Autoavaliação
De Programa de Pós Graduação em Educação
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− | "A Área de Educação entende ser necessário ampliar o foco do processo avaliativo, reconhecendo que a autoavaliação, hoje muito utilizada nas experiências internacionais, pode trazer mais subsídios para o desenvolvimento de programas de pós-graduação com qualidade. Diferentemente da avaliação externa, a autoavaliação é um processo formativo, em que os que estão no processo se envolvam também na solução dos problemas identificados. Neste sentido, a autoavaliação favorece a construção da identidade, heterogeneidade e envolvimento dos programas avaliados, para além dos padrões mínimos garantidos pela avaliação externa. A autoavaliação, desenvolvida de forma sistemática e contínua, visa assegurar proximidade entre avaliador e avaliado e permite aprofundamentos de natureza qualitativa e contextualizada. Uma vez que é planejada, conduzida, implementada e analisada por pessoas elas próprias formuladoras e agentes das ações a serem avaliadas, a autoavaliação possibilita uma reflexão sobre contexto e políticas adotadas, além da sistematização dos dados que levam à tomada de decisão. Como reporta a literatura, os resultados da autoavaliação são melhor apropriados quando são frutos do trabalho participativo. Neste sentido, a autoavaliação deverá resultar em ações que, em última análise, implicarão mudanças que buscam melhorias. No âmbito da autoavaliação, cada programa poderá propor um delineamento de autoavaliação apto a captar aspectos pertinentes a sua missão e seus objetivos, incluindo aqueles relativos à sua inserção no contexto social/internacional e a suas escolhas científicas específicas. Trata-se, na prática, de colocar em ação o elementar processo de detectar pontos fortes e potencialidades, tanto quanto discriminar pontos fracos dos programas e prever oportunidades e metas. Devem-se estabelecer estas metas com clareza e de forma tanto quanto possível participada, para que todos ou a maior parte da comunidade acadêmica se perceba representada." | + | "A Área de Educação entende ser necessário ampliar o foco do processo avaliativo, reconhecendo que a autoavaliação, hoje muito utilizada nas experiências internacionais, pode trazer mais subsídios para o desenvolvimento de programas de pós-graduação com qualidade. Diferentemente da avaliação externa, a autoavaliação é um processo formativo, em que os que estão no processo se envolvam também na solução dos problemas identificados. Neste sentido, a autoavaliação favorece a construção da identidade, heterogeneidade e envolvimento dos programas avaliados, para além dos padrões mínimos garantidos pela avaliação externa. A autoavaliação, desenvolvida de forma sistemática e contínua, visa assegurar proximidade entre avaliador e avaliado e permite aprofundamentos de natureza qualitativa e contextualizada. Uma vez que é planejada, conduzida, implementada e analisada por pessoas elas próprias formuladoras e agentes das ações a serem avaliadas, a autoavaliação possibilita uma reflexão sobre contexto e políticas adotadas, além da sistematização dos dados que levam à tomada de decisão. Como reporta a literatura, os resultados da autoavaliação são melhor apropriados quando são frutos do trabalho participativo. Neste sentido, a autoavaliação deverá resultar em ações que, em última análise, implicarão mudanças que buscam melhorias. No âmbito da autoavaliação, cada programa poderá propor um delineamento de autoavaliação apto a captar aspectos pertinentes a sua missão e seus objetivos, incluindo aqueles relativos à sua inserção no contexto social/internacional e a suas escolhas científicas específicas. Trata-se, na prática, de colocar em ação o elementar processo de detectar pontos fortes e potencialidades, tanto quanto discriminar pontos fracos dos programas e prever oportunidades e metas. Devem-se estabelecer estas metas com clareza e de forma tanto quanto possível participada, para que todos ou a maior parte da comunidade acadêmica se perceba representada. |
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+ | A política da autoavaliação do programa deve ser cuidadosamente descrita no Relatório, indicando sua concepção e formas de operacionalização, abordando, da maneira mais detalhada possível, as etapas trabalhadas. A avaliação da autoavaliação a ser realizada no final do quadriênio pela Área de Educação será norteada pelas perguntas que se seguem: | ||
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+ | * Quais as metas do Programa a médio e longo prazos? A autoavaliação as considera? | ||
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+ | do PPG a curto, médio e longo prazos? | ||
+ | * Há articulação da autoavaliação do Programa com a avaliação da Instituição? | ||
+ | * Como, do ponto de vista metodológico, a autoavaliação é desenvolvida? | ||
+ | * Como são os mecanismos de envolvimento de técnicos, docentes e discentes? | ||
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+ | * Como os resultados da autoavaliação contribuíram para melhorar seu Programa?" | ||
FONTE: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/educacao-doc-area-2-pdf | FONTE: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/educacao-doc-area-2-pdf |
Edição atual tal como às 16h06min de 14 de abril de 2023
Adoção da autoavaliação como parte da avaliação dos PPGs
"A Área de Educação entende ser necessário ampliar o foco do processo avaliativo, reconhecendo que a autoavaliação, hoje muito utilizada nas experiências internacionais, pode trazer mais subsídios para o desenvolvimento de programas de pós-graduação com qualidade. Diferentemente da avaliação externa, a autoavaliação é um processo formativo, em que os que estão no processo se envolvam também na solução dos problemas identificados. Neste sentido, a autoavaliação favorece a construção da identidade, heterogeneidade e envolvimento dos programas avaliados, para além dos padrões mínimos garantidos pela avaliação externa. A autoavaliação, desenvolvida de forma sistemática e contínua, visa assegurar proximidade entre avaliador e avaliado e permite aprofundamentos de natureza qualitativa e contextualizada. Uma vez que é planejada, conduzida, implementada e analisada por pessoas elas próprias formuladoras e agentes das ações a serem avaliadas, a autoavaliação possibilita uma reflexão sobre contexto e políticas adotadas, além da sistematização dos dados que levam à tomada de decisão. Como reporta a literatura, os resultados da autoavaliação são melhor apropriados quando são frutos do trabalho participativo. Neste sentido, a autoavaliação deverá resultar em ações que, em última análise, implicarão mudanças que buscam melhorias. No âmbito da autoavaliação, cada programa poderá propor um delineamento de autoavaliação apto a captar aspectos pertinentes a sua missão e seus objetivos, incluindo aqueles relativos à sua inserção no contexto social/internacional e a suas escolhas científicas específicas. Trata-se, na prática, de colocar em ação o elementar processo de detectar pontos fortes e potencialidades, tanto quanto discriminar pontos fracos dos programas e prever oportunidades e metas. Devem-se estabelecer estas metas com clareza e de forma tanto quanto possível participada, para que todos ou a maior parte da comunidade acadêmica se perceba representada.
A política da autoavaliação do programa deve ser cuidadosamente descrita no Relatório, indicando sua concepção e formas de operacionalização, abordando, da maneira mais detalhada possível, as etapas trabalhadas. A avaliação da autoavaliação a ser realizada no final do quadriênio pela Área de Educação será norteada pelas perguntas que se seguem:
- Quais os princípios adotados pelo Programa para sua autoavaliação?
- Quais as metas do Programa a médio e longo prazos? A autoavaliação as considera?
- Como o processo da autoavaliação se pauta e contribui para o planejamento estratégico
do PPG a curto, médio e longo prazos?
- Há articulação da autoavaliação do Programa com a avaliação da Instituição?
- Como, do ponto de vista metodológico, a autoavaliação é desenvolvida?
- Como são os mecanismos de envolvimento de técnicos, docentes e discentes?
- Como o Programa avalia a aprendizagem do aluno?
- Como o Programa avalia a formação continuada do professor?
- Como o Programa avalia o desempenho do docente em sala e como orientador?
- Como os resultados da autoavaliação contribuíram para melhorar seu Programa?"
FONTE: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/educacao-doc-area-2-pdf